sergio camargo

cronologia: 1976 - 1980



1976
A Pinacoteca do Estado de São Paulo adquire a coluna de mármore n. 392 (1973).

A Fundação Armando Alvares Penteado adquire igualmente uma coluna de mármore, a de n. 391 (1973), instalada no jardim de esculturas da instituição. A obra pertence ao acervo permanente do Museu de Arte Brasileira, em São Paulo.

1977
Em outubro apresenta individual no Gabinete de Artes Gráficas, em São Paulo.

O mexicano Rufino Tamayo, à época em São Paulo para expor na 14ª Bienal Internacional de São Paulo, adquire do artista uma escultura e um relevo, e encomenda ainda uma torre em mármore a Camargo, para o acervo do futuro Museo Tamayo na Cidade do México.

Ganha o prêmio de melhor escultor do ano pela Associação Paulista dos Críticos de Arte.

1978
Instala escultura-lápide [n. 469a] no mausoléu da Família Evers, em Oslo.

Na coletiva “50 Anos de Escultura”, na Praça Nossa Senhora da Paz, no Rio de Janeiro, participa com duas esculturas: n. 405 (1973), instalada definitivamente no ano seguinte no Parque da Catacumba; e n. 387 (1973), que permite a participação do público por meio de movimento da parte superior da peça.

1979
No aniversário da cidade de São Paulo desse ano é inaugurado oficialmente o jardim de esculturas da Praça da Sé, e, entre as obras, a escultura de mármore n. 464 de Camargo.

Em abril instala Ala Lunar no jardim de esculturas do Museo de Bellas Artes de Caracas. Esta obra fez parte do intercâmbio estabelecido entre as chancelarias da Venezuela e do Brasil, que previa também a instalação da obra Ala Solar, de Alejandro Otero, no Parque Ecológico do Tietê, o que não chegou a ser realizado.

Integra a 15ª Bienal Internacional de São Paulo, que reúne em sala especial os premiados das edições anteriores.

Começa a empregar regularmente pedras negras a partir da encomenda de um jogo de xadrez. Feitas inicialmente em mármore de Parma, mais tarde Camargo adota o mármore negro belga para suas peças, por apresentar maior resistência ao corte.

A Secretaria da Cultura de São Paulo adquire a torre de mármore n. 295 (1972), transferida posteriormente para o acervo permanente da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

1980
Em julho, uma de suas peças [n. 527, 1978] é oferecida pelo presidente João Baptista Figueiredo ao presidente do México, José López Portillo, em visita oficial ao Brasil.

Em agosto apresenta publicamente, pela primeira vez, uma obra em mármore negro belga [n. 494b] na individual no Espaço ABC/Funarte, Rio de Janeiro.

Em outubro integra mostra inaugural do Gabinete de Arte Raquel Arnaud, em São Paulo, ao lado de Amilcar de Castro, Franz Weissmann e Lygia Clark.

Em novembro expõe 30 peças no Centro de Arte y Comunicación, em Buenos Aires, com curadoria de Jorge Glusberg.

Em dezembro inaugura individual no Museu de Arte de São Paulo, com 54 peças em mármore de Carrara, produzidas entre 1978 e 1980. A exposição recebe o prêmio de melhor retrospectiva do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Paralelamente, expõe duas versões do jogo de xadrez, na Galeria Paulo Klabin, no Rio de Janeiro, e novamente no Gabinete de Arte Raquel Arnaud, em São Paulo.